
Muitas vezes nos calamos diante de certas situações que nos causam desconforto, ao invés de procurar acertar as coisas, ou ao menos tentar um entendimento.
É certo que existem situações onde não existe possibilidade de diálogo, e, chegando-se a essa encruzilhada, a melhor opção será mudar de rumo, e até mesmo silenciar, para que não se degenere em discussão e em briga, pois já foram esgotadas todas as tentativas para um eventual acerto e, chegando-se a esse ponto, se não houver possibilidade de entendimento, é o fim do diálogo. É o fim da harmonia e do entendimento. O chamado "Fim de Papo".
Muitas vezes, o silêncio é a melhor arma para evitar-se discussões estéreis, ou infindáveis polemicas. Vejam a mensagem que foi passada por L’Inconnu:
"Pior do que uma voz que cala, é um silêncio que fala".
Nessas ocasiões, o silêncio diz verdades irrefutáveis. Diz que não desejamos mais falar sobre o assunto, diz que toda e qualquer possibilidade de diálogo chegou ao fim. Diz que é um rompimento definitivo. Verdade seja dita, em certos casos, o silêncio é um autêntico grito de alerta, dizendo um basta para discussões estéreis. Ele nos fala tantas coisas, nos faz repensar sobre atitudes que vínhamos tomando, e até mesmo possibilita um retorno a um diálogo depois que as coisas esfriarem. Essa a importância do diálogo, mantê-lo até onde for possível, e retoma-lo quando for possível novamente, e sempre vale uma tentativa.
Nem a discussão, nem o silêncio falam de perdão, ou de nova chance, mas o diálogo retomado, abre perspectivas para tudo. Devemos portanto, saber usar o silêncio para quebrar um clima de discussão, e assim evitar que a situação se agrave, e para que se possibilite uma análise da questão, verificando-se se será possível reatar-se o elo rompido.
Há que se saber interpretar os silêncios, nem sempre os considerando como fim de tudo, mas como uma trégua a ser observada, para que os ânimos esfriem. Devemos usa-lo quando o diálogo está tomando o perigoso rumo da discussão, quando ambas as partes permanecem firmes em seus pontos de vista, ao invés de procurar um meio termo compatível.
Esse pode ser considerado o diálogo do silencio. A chamada pausa para meditação. E como é importante saber observa-lo.
Mas não é fácil calar-se quando a discussão começa a ficar acesa. E como é importante saber faze-lo, sobretudo quando alguém tenta nos provocar, tentando polemizar certas situações.
Quando simplesmente, por quaisquer razões, tentam nos “chamar para a briga”, (empregando um termo de minha infância longínqua), devemos saber evitar essa provocação gratuita, pois muitas vezes, perdemo-nos em questões estéreis que a nada nos vão levar, servindo apenas em função de um temperamento polemizador.
Ainda podemos tentar um diálogo, indagando o porque dessa provocação, mas a melhor resposta que poderemos dar, ainda e sempre será o silêncio, para que ambos os lados possam repensar e reavaliar situações.
Dizem que “da discussão nasce a luz”, mas também grandes brigas bem iluminadas. A luz poderá nascer de um diálogo ponderado, em que ambas as partes possam se explicar, sem que estejam com o espírito prevenido, mas simplesmente ambas, dispostas a falar e a ouvir. Desse diálogo poderá surgir um acerto, ou não, mas de um jeito ou de outro, será algo amigável, acertado civilizadamente.
E uma das maneiras de sempre resolver as coisas ponderadamente, através de um diálogo amigável e bem gostoso, é tendo UM LINDO DIA.
BOM FERIADO PARA OS QUE ESTÃO EM LDA E BOM FIM DE SEMANA PARA OS OUTROS NO MUNDO FORA.
Gerson Paulo
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